sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Diferença entre Psicologia Escolar e Psicopedagogia

A psicopedagoga, identifica as dificuldades de aprendizagem e propoe estratégias para minimizá-las. Já a atuação enquanto psicóloga ocorre quando se observa os fatores emocionais que ampliam tais dificuldades, já que emoção e cognição não caminham separadamente.
O psicopedagogo faz intervenções no âmbito do suporte de aprendizagens que demandam certas funções da cognição que o sujeito não possui bem desenvolvidas. O psicólogo, em sua formação, adquire todos os conhecimentos afetos à psicopedagogia, mas não transita nesta prática. A ênfase na formação do psicopedagogo está no campo das teorias da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Como bem disse a Magda, emoção e cognição não caminham separadamente.A psicopedagogia tem seu campo de atuação clínica fora do ambiente escolar.Já o psicólogo escolar atua dentro da escola, estando apto a reconhecer as dificuldades de aprendizagem apresentados pelo aluno. No entanto, penso que este profissional acaba por não exercer plenamente a sua função, visto que não é comum haver, nas escolas, espaços terapêuticos. Pode até fazer um diagnóstico bem preciso, mas não faz a clínica psicológica, sendo o foco de seu trabalho, na escola, a mediação de conflitos e a orientação em geral para alunos, professores e família. Conhece mais profundamente que os demais profissionais da escola os pontos sensíveis que estão intervindo negativamente no desenvolvimento da aprendizagem do aluno, sendo capaz de orientar melhores diretrizes de ação, sob o ponto de vista emocional do aluno, os pedagogos e professores da escola.

Psicopedagogo como agente da aprendizagem

Creio que o psicopedagogo é fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem, atuando numa linha Preventiva ou Clinica/Terapêutica,mas para que o psicopedagogo possa alcançar seus objetivos é fundamental que ocorra uma parceria entre a escola e familiares.Não acredito que nenhuma criança não consiga recuperar o prazer de aprender, conseguir a autonomia do pensar, a restauração da integração com a qual a criança iniciou seu processo de desenvolvimento e que por algum motivo foi interrompido. Temos que criar um espaço psicopedagógico buscando o que estava distante do real , com estratégias, elevando a sua auto-estima, com intervenções que serão implantadas para o atendimento desse aluno abrindo condições para que esta criança sinta-se como um sujeito da sua própria história criando autonomia e liberdade para romper suas barreiras.O papel do psicopedagogo é fundamental pois o seu objetivo é de ajudar a criança que por esta ou aquela razão não consegue aprender formal ou informalmente.Sei que muitos são os fatores que interferem no seu aprendizado mais em alguns casos a culpa é do professor que rotula seu aluno sem criar novas estratégias para que ele consiga romper as barreira.

Atendimento Psicopedagógico

Atendimento Psicopedagógico e seu papel no processo de inclusão escolar da criança com necessidades especiais inúmeros são os desafios à inclusão escolar de pessoas com deficiências, por existirem complexas barreiras na organização educacional em nosso país. Por inclusão, entendemos como acesso, ingresso e permanência desses alunos em nossas escolas regulares independente de serem públicas ou privadas. Além disso, crianças com alterações orgânicas recebem na maioria das vezes, uma educação diferenciada por parte da família, o que leva a formação de problemas emocionais em diversos níveis gerando dificuldades na aprendizagem escolar. Pensando na criança com necessidades especiais e os comprometimentos em que resultam suas limitações motoras, cognitivas e sociais percebe-se a importância de um espaço onde as possibilidades suas possibilidades sejam estimuladas. O atendimento psicopedagógico, auxilia no processo de inclusão escolar de crianças com necessidades especiais como suporte transitório e circunstancial, através de interações com jogos, atividades corporais, gráficas, e lúdicas de sensibilização e criatividade que estimulam a auto-estima, o auto-conhecimento, a superação de desafios, em busca do saber próprio. Trabalhando sempre com as possibilidades do sujeito torna-se possível conhecer a relação que este estabelece com o conhecimento e de que forma articula o seu corpo, organismo desejo e sua inteligência na busca de suas aprendizagens. São utilizadas estratégias psicopedagógicas previamente organizadas à partir da necessidade real da criança, tais como: adaptações motoras, atividades adequadas a modalidade de aprendizagem correspondente, vivências sensório-motoras, construções referentes ao campo conceitual e orientações à família e a escola. Esta mediação, oportunizada no espaço que se cria no momento psicopedagógico, viabiliza a interação entre o psicopedagogo e a criança com necessidades especiais com objetivo de reorganizar e refazer, seu saber rumo à sua autonomia e realização pessoal.